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5 dicas realistas “antes” de pedir aquele aumento…

Todo empregado algum dia passará por esta situação, isto é, se já não passou: aquele momento de encher o peito, munir-se de coragem e partir para o embate de pedir aumento ao líder direto.

O que devemos saber (ou lembrar) é que todo pedido de aumento, seja promoção ou apenas crescimento salarial, irá gerar uma exposição ao empregado solicitante! Ora, ninguém consegue crescer se não se expor, faz parte. O problema é que, como somos crentes do nosso desejo pelo crescimento, algumas vezes acabamos não acertando o melhor momento e como resultado, prejudicando no relacionamento com o superior e até já abortando um futuro momento melhor para este pedido tão especial.

Uma dica antecipada é “faça por merecer” antes de tudo! Não trabalhe visando aumento, seja profissional em relação a sua entrega atual e cedo ou tarde, o retorno virá. Em todo caso, existem regras que devem ser observando antes de seguir a diante. Confira essas cinco dicas breves a serem observadas antes de pedir um aumento.

1- Ambiente Interno x Externo

Muita observação e leitura. Tudo pode ser utilizado para fortalecer o seu “feeling” e entender se este é o melhor momento para se expor. Entender o momento da empresa será um fator crucial para pedir o aumento. O que posso garantir é que a instituição que não possui uma boa condição financeira irá fazer o máximo para não aumentar os seus custos, e diante desta afirmação, pode ser que o processo de meritocracia esteja ameaçado.

Algumas perguntas que podem ser pesquisadas: Como está o faturamento? A empresa tem caixa para investir? Qual o momento financeiro da companhia? Quais as expectativas de crescimento do negócio? Uma boa dica é olhar o balanço da companhia para entender um pouco mais o quão financeiramente saudável a instituição pode encontrar-se.

O ambiente interno também poderá lhe dar muitas pistas do que está ocorrendo. Observe se outros colegas passaram por promoções recentemente. Verifique como foi o último processo de meritocracia. Tente ver se existe abertura para seu crescimento mediante as últimas práticas da empresa na sua área e em outros departamentos.

2- Seu desempenho fala muito!

Contra fatos não existem argumentos! Muitas empresas possuem processos de Avaliação de Desempenho formal, compostos por notas e feedbacks sistêmicos quanto ao nível de eficiência dos seus empregados. Uma dica é buscar entender como você se saiu, utilize isso no conjunto de argumentos que serão utilizados para convencer sua liderança quanto ao aumento. Caso você note que não se saiu tão bem na avaliação de desempenho a sugestão é se esforçar para que, na próxima rodada do processo, possa alcançar uma melhor pontuação. Fica realmente difícil solicitar um aumento com uma pontuação não muito boa. Lembre-se: seu desempenho fala muito sobre seu trabalho e crescimento.

3- Levante suas justificativas baseadas em seus resultados!

No mundo perfeito, ninguém, absolutamente ninguém, conseguirá uma promoção sem ter dado ao seu empregador bons resultados. É um ciclo: todos querem ter retorno – assim como você, a empresa também quer e precisa crescer. Portanto, levante os itens que justificam o seu pedido de aumento. No momento atual, projetos que deram redução de custos ou ganhos relevantes financeiros são os mais valorizados na hora de sustentar o seu pedido. Bons resultados geram crescimento mútuos! Outra boa sugestão é tentar ver o seu desempenho nas metas que foram traçadas. Não se esqueça que ninguém irá crescer se a instituição não conseguir evoluir. Uma excelente dica é tentar demonstrar os resultados que alcançou em projetos de grande relevância para o negócio.

4- Tente sondar o “Budget” da sua área.

Muito provavelmente o seu Gerente deve ter orientações e premissas da empresa a respeito de promoções. O seu sucesso na empreitada será um pouco mais difícil se a sua área ou a empresa esteja sem verbas para despesas com crescimento salarial de pessoal. Então, uma dica excelente é observar se existe budget (orçamento) para a manobra que você pretende. Busque ser coerente no seu pedido: gera desgaste pedir um percentual de aumento fora da realidade financeira do departamento.

5- Observe os requisitos do cargo que deseja.

Ok, ok, ok… você tem certeza que pode ir ocupar aquele cargo que deseja, mas… (sempre tem um mas), você já observou se o cargo que deseja pode ser ocupado por você?

…o cargo que deseja pode ser ocupado por você?

Uma boa dica é procurar a descrição do cargo e entender os seus requisitos: atividades a serem desenvolvidas, formação necessária, experiência, conhecimentos necessários. Seria muito desgastante, depois de fazer o pedido a sua liderança, e perceberem que você não tem os atributos necessários para ocupar aquela posição. Acaba sendo desagradável para todos os lados e lhe expondo desnecessariamente, tornando suas fraquezas eloquentes.

Conferiu tudo? Agora é só partir para o SUCESSO!

Reúna todas as informações que levantou e tente estruturar uma linha de raciocínio que justifique o seu pleito. Busque sempre uma reunião formal, marcando dia, horário e sala para poder ter este bate papo afinal de contas, lembre-se que o assunto é o mais sério de todos: sua carreira. Uma boa ideia também é sair do seu ambiente, quem sabe um almoço de negócios, se existir a possibilidade. Fique calmo, seja franco e tenha em mente a promoção que deseja! A busca por uma promoção é um processo muito semelhante a uma seleção para emprego, afinal, chegou a hora de se vender!

Escolha um bom momento para este bate papo com a sua liderança. Lembre-se que, a carreira é sua e não da empresa! Lhe desejo sucesso nessa empreitada! Já é um bom começo você querer crescer! Tome cuidado na exposição, seja bastante observador antes de pedir um aumento. Sua carreira está em usas mãos!

Até a próxima!

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Seja bem-vindo ao seu novo emprego!

Você venceu! Depois de algum tempo procurando, mesmo empregado ou não, chegou a hora de comemorar a vitória do processo seletivo e encarar o novo desafio. Para tanto, temos que lembrar que um novo desafio vem acompanhado de um novo cenário, experiências desconhecidas, novos colegas de trabalho e conquistas. Escolhi algumas dicas que vão te ajudar na sua aceitabilidade e, digamos, sobreviver ao período de experiência com maior índice de sucesso! Já adianto que, você precisará de bastante observação antes de tomar algumas atitudes. Fique ligado nessas dicas:

1- Hora de ouvir mais.

Muito provavelmente você foi contratado pela sua bagagem, ou seja, o conjunto de conhecimentos, experiências, conquistas e entregas que fizeram de você o mais qualificado para a vaga! A nossa primeira dica é: não deixa subir a cabeça as suas capacidades. Não chegue “chegando” – isto poderá abalar a sua receptividade. Seja humilde e demonstre esta sua humildade levemente. Tente contribuir de uma forma mais superficial no primeiro momento, nas primeiras abordagens. Obviamente que, seus novos colegas possuem mais tempo de casa e logo, além de mais experiência que você em seu novo cenário. Portanto, escute mais, observe bem até que você entenda as regras e peças do jogo.

…escute mais, observe bem até que você entenda as regras e peças do jogo.

Em todo caso, demonstra para que veio! Sem dúvida alguma, você será útil na empresa/setor mas, saiba o melhor momento para contribuir e assim, aumentar a sua aceitabilidade junto aos colegas.

2- Conheça a identidade da empresa e entenda sua cultura

Sem dúvida alguma você já sabe que as empresas bem estruturadas possuem visão, missão, estratégia e todo aquele importante “blá blá blá”. Bem, boa parte das empresas (quase todas) possuem maturadas algumas estratégias. O mais indicado seria que, durante o processo seletivo você já tivesse pistas ou conhecesse a identidade da empresa que está oferecendo tal vaga, até mesmo para conhecer a sua compatibilidade com a instituição. Portanto, uma dica importante é conhecer a identidade da instituição! Quanto mais você souber (inclusive até decorar), já estará internalizando o “vestir a camisa”. Conheça o negócio, procure a missão, visão e valores da companhia. Demonstre oportunamente aos seus colegas de trabalho que encontra-se alinhado com a identidade do negócio.

Por falar em valores, estes já são um bom início para adaptar-se a cultura da empresa ao qual você acabou de assumir. Entenda que, a cultura pode ser estimulada pela empresa, ou seja, uma cultura “formal” e também é aquela que os empregados a fazem. Nesta última, é composta por uma série de valores morais, estilos de vida e de comportamento que cada empregado carrega e constitui o mix informal. Lembre-se: toda internalização de cultura não ocorre em alta velocidade, é preciso que você se adapte respeitando o seu tempo e não transpareça aos outros que você irá “forçar” a sua adaptação.

3- Cultive as relações saudáveis

Repita comigo: “diga com quem tu andas e eu te direi quem tu és”.

Novo emprego significa também novas pessoas! As amizades dentro do trabalho muitas vezes ajudam a amenizar a carga de stress: uma pausa para o café, um almoço descontraído e aquele happy hour no final da semana. Mas, tão importante quanto saber o que falar e conviver com a cultura formal/informal é saber conviver com as pessoas que você acabou de conhecer. Muito cuidado com as panelinhas, atenção com as pessoas que podem te “puxar para baixo”. Procure observar os comportamentos, como as pessoas agem. É natural que você desenvolva certo nível de amizade pessoal, digo, além do profissional. O importante é tomar cuidado com os exageros!

Cuidado (muito cuidado mesmo) com as brincadeiras em ambiente de trabalho, tanto em criá-las, incentivá-las e na recepção destas. Tomando tais cuidados, aproveite para cultivar relações saudáveis com seus colegas, os dias ficam mais leves com as parcerias no ambiente de trabalho. Cuidado ainda com as relações cultivadas com “superiores” e “subordinados”.

…os dias ficam mais leves com as parcerias no ambiente de trabalho.

Às vezes, nível demasiado de amizade poderá suprimir o relacionamento profissional e dificultar algumas coisas. Caso não se sinta confortável ou ainda não conheça suficientemente os seus colegas, busque manter distância de situações informais que fogem a parte profissional da coisa.

4- Identifique todos os “key people” (pessoas chave).

Vamos aumentar um pouco a dificuldade! Após observar o ambiente de trabalho e entender um pouco mais o cenário, busque identificar quem são as pessoas chave! Tente entender um pouco o ambiente político das relações que estão ao seu alcance. Busque identificar:

1- Com quem falar para atingir alguns objetivos;

2- Quem são as pessoas que se deve ter um pouco mais de moderação com as informações a serem ditas;

3- Quais são as pessoas com que se deve sempre manter uma relação de maior cordialidade;

4- Quem são as prováveis pessoas nocivas/problemáticas para sua carreira e seus objetivos profissionais.

Ninguém deseja ter inimigos! Porém, ter os prováveis “trouble people” (pessoas problemáticas) da sua carreira por perto é sempre a melhor indicação. Mas, pera ai! Como assim ter tais pessoas por perto? Simples: o mapeamento das pessoas nocivas deve ser constante, uma atividade diária! O próprio Sun Tzu, na obra “A arte da guerra”, escrito no século IV a.C, já previa que quanto mais se conhece o perfil e o movimento dos seus inimigos, maior a sua probabilidade de sucesso em um provável embate. Ninguém deseja estar em uma guerra no novo emprego, porém, melhor é sempre aquele que está mais preparado. Dica: assista a série House of Cards e já não preciso dizer mais nada.

5- O corpo (e sua boca) fala

Uma última dica e mais branda, porém não menos importante quanto as outras é o cuidado que deve-se tomar com as suas expressões. Aqui a dica seria ter um maior foco na sua educação e bastante moderação. Portanto, cuidado com as gírias, palavrões, aquele linguajar que você possui. Cuidado com as expressões corporais. A sugestão é, durante seu momento de observação, veja como se portam aqueles que estão ao seu redor. Esta é uma dica tão importante que, caso não seja observada, poderá custar-lhe o seu emprego dentro do período de experiência. Saiba separar o momento de descontração e lazer com seus colegas do profissionalismo.

Pronto!

Seguindo essas dicas eu tenho certeza que a sua sobrevivência no período de experiência, como também na manutenção do seu tempo de carreira, terá um ganho notório! Tome bastante cuidado com os horários, com a sua humildade/arrogância como também com seu ego.

Busque sempre, se possível, um feedback…

Observe as vestimentas, o famoso “dress code” do trabalho. Busque sempre, se possível, um feedback de alguém que você entenda que esteja próximo a você, bem como aquele “formal” junto com a sua chefia depois de algum tempo!

É isso! Espero que tenham gostado dessas dicas básicas.

Seja bem-vindo ao seu novo emprego! Sucesso.

Gostou? Pode compartilhar esse texto… lembre-se de fazer referência ao autor.

Forte abraço!

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Liderança em 5 fatos realistas

Antes de tudo, os fatos e itens apresentados nesse artigo não obrigatoriamente vão ocorrer. Fatores como cultura, tamanho da organização e outros itens podem variar a forma/intensidade dos itens.

A escolha da imagem da capa deste artigo não foi por acaso. Retrata um expedidor solitário no Everest, em um local em que poucos conseguem ir. Sem dúvida alguma, diversos expedidores tentaram (e continuam tentando) alcançar o cume deste monte de quase 9 mil metros que é considerado o ponto mais alto da terra.

Nas organizações não é muito diferente disto: quanto mais alta a posição na estrutura organizacional, ou seja, a liderança das áreas, setores, gerências e etc, somente alguns dos diversos empregados que fazem parte do quadro devem chegar lá. Ora! Tal como escalar um monte, o clichê nos lembra que somente aqueles mais preparados e capacitados irão chegar aos pontos mais altos da organização. Porém, existem 5 dicas e fatos que podem ocorrer e que devem ser considerados “ao chegar lá” e poucas pessoas lhe disseram isso.

O fato é que pode vir a ser frio e solitário dependendo do quão alto você esteja na estrutura organizacional.

1- Podem falar e questionar como você chegou lá.

Sim! Podem questionar, falar, fazer comentários (nem sempre tão bons) a respeito da sua ascensão. Dentre os preferidos são: amizade com o chefe maior, a utilização de meios externos a organização, uso de ferramentas políticas e etc. Acredite: a rádio peão poderá ser cruel em fazer comentários desnecessários.

Dependendo do feedback, do resultado da avaliação de desempenho que você performou, poderá ser fácil entender por que você foi o escolhido para aquela posição de liderança. Mas, nem tudo é o mundo perfeito e muitas empresas ainda não possuem processos formais amadurecidos para a escolha da liderança naquela posição.

Lembrando que, caso a empresa possua um plano de sucessão transparente, naturalmente será amortecido o desgaste com os comentários imaturos que alguns “colegas” podem fazer ou até, dos possíveis concorrentes que ficaram para trás quando da definição do líder para a posição. Importante lembrar que uma equipe madura e uma gestão transparente é o melhor caminho para evitar comentários.

2- Amigos, amigos… “liderados” a parte!

Com o passar dos dias acabamos criando laços com colegas de trabalho um pouco mais fortes que aqueles exclusivamente profissionais. Imagine que depois de alguns anos trabalhando com os seus colegas você foi escolhido para ser o líder daquela equipe. Agora que encontra-se em uma posição de liderança, você passará a ter como liderados aquelas pessoas que você tinha uma ligação de mesmo nível hierárquico. Faz parte da natureza do líder ter domínio e conviver com dois elementos que são o “poder e a autoridade” que resultam em ações a serem tomadas no dia-a-dia. Ocorre que, antes você tinha uma relação de coleguismo em mesmo nível com a equipe e agora terá que usar do poder, autoridade e influência no relacionamento com seus colegas.

O que ocorre é que, antes você tinha uma relação de coleguismo em mesmo nível com a equipe e agora terá que usar do poder, autoridade e influência no relacionamento com seus colegas.

Pode ocorrer que, dependendo da maturidade dos seus colegas de trabalho que antes pertenciam ao mesmo nível hierárquico que você, exista certo desconforto em aceitar que agora você dará orientações, que terão que pedir autorizações para demandas ou por exemplo, ausentar-se do trabalho.

De forma bem sincera, a minha sugestão é aos poucos ganhar terreno explicando o porquê de cada decisão tomada e assim, começar a estabelecer uma relação de proximidade. Todo radicalismo é nocivo e transforma o ambiente em algo tóxico. Fala sério! Ninguém gosta de radicalismo e realizar “entregas” sem saber para qual o fim.

3- Quanto mais alto mais frio e solitário?

Ainda na linha do assunto anterior (2), este tópico remete exatamente a metáfora do Everest. Algum tempo atrás, em uma conversa com um Gestor de sucesso que chegou até a mais alta posição em uma multinacional, ele comentou: “– Matheus, é natural que quanto maior o cargo (posição na carreira) mais solitário você poderá ficar e mais frio.

Obviamente entortei o nariz para este comentário, claro. Estamos passando por tempos de mais proximidade entre liderança e liderados, mas… passei a observar o comportamento de diversas lideranças e de uma forma intrínseca, os líderes acabam um pouco mais solitários por conta de assuntos que devam tratar e frios em sua tomada de decisão. Pense bem: em algum momento o líder pode ser obrigado a demitir alguém de sua estima dentro da empresa, então, ser frio (no profissionalismo) acaba devendo ser natural.

Um ponto interessante que observei é que, em alguns casos, os seus recém liderados, diante da sua nova liderança, acabam isolando essa chefia, seja por conta dos assuntos ou por não se sentirem mais tão à vontade. Me recordo quando, em uma experiência passada, um colega assumiu uma liderança em linha com a minha posição no organograma e reclamou-me que não o convidavam mais para encontros fora do trabalho. Em meio ao bate-papo, percebi que tudo soava natural.

A depender de sua posição na estrutura da empresa, a solidão e o frio podem ser maiores. Afinal, você falará com o presidente da empresa da mesma forma que fala com seu supervisor? Pense nisso! A minha sugestão é aproveitar e tentar, na medida do possível, permitir certo nível de proximidade com seus liderados, fazendo uso da autoridade quando necessário: medir sempre o quão próximo você deve encontrar-se.

4- Vida pessoal e equilíbrio com a equipe: um assunto delicado.

Até parece que líder não pode ter filho doente, não pode brigar com a esposa e não pode acordar ruim. Afinal, subordinados são sensíveis em identificar alterações de humor.

Pode parecer que os liderados pareçam não lembrar que as lideranças possuem “vida lá fora” e esquecem-se que, como todas as pessoas, líderes também possuem problemas, família, ambições, felicidades e inquietações. Sempre vão esperar de você como líder a serenidade e a segurança que você deve passar no dia-a-dia. Ocorre que, como exemplo, se você tiver com um filho doente, um problema em seu casamento ou algo do tipo, provavelmente você terá que fazer um esforço a mais para transmitir sua serenidade e segurança.

…provavelmente você terá que fazer um esforço a mais para transmitir sua serenidade e segurança.

Mas eles percebem! É impressionante como liderados e outros colegas facilmente conseguem perceber que você não encontra-se bem e, facilmente, pode ser taxado como “estressado, mal humorado, chato” e etc. Até parece que a liderança não possui (ou não pode) ter problemas. No entanto, tudo vai ao encontro do quão capacitado o líder encontra-se em sua inteligência emocional e das outras parafernálias que tanto estamos acostumados a ouvir.

Uma tecla bem batida da Inteligência Emocional é o “Gestão das Emoções” que é a capacidade de gerir os próprios sentimentos. Mantenho o pensamento que, isto é uma habilidade e como toda, precisa ser trabalhada.

5- Algumas competências que não comentam muito por aí.

“O chefe você obedece, o líder é aquele que você procura.” é com essa frase do Cortella (sou super fã mesmo) que inicio esse tópico! Durante o processo de treinamento para futuros líderes, seja por plano de sucessão ou cursos pagos por você mesmo, diversas competências são estudadas e exploradas. Eu mesmo já participei de alguns cursos e sempre percebo que batem na mesma tecla, um importante clichê que sempre volta! Para falar a verdade, o próprio Cortella definiu bem algumas competências que, em minha opinião, refletem bem o dia-a-dia para uma liderança. Aproveito para colocar na íntegra a parte das competências elencadas pelo filósofo.

Abrir a mente: Em um mundo de mudança veloz, não dá para liderar com a cabeça do passado. É preciso perceber as mudanças e ser flexível para poder melhorar sempre.

Elevar a equipe: Não usar as pessoas para crescer e depois descartá-las ou deixar de repartir a glória. O líder é aquele que faz com que todos aqueles que estejam ligados a ele também cresçam

Inovar a obra: Ser capaz de criar o que dá vitalidade. Ir além do óbvio.

Recrear o espírito: Recrear não é brincar, é saber que seriedade não é sinônimo de tristeza. É preciso festejar as conquistas. Criar as circunstâncias em que o reconhecimento, a alegria e o bem-estar estejam presentes no trabalho.

Empreender o futuro: Ter esperança e ir atrás, não desistir, cuidar do que é importante.

Clique aqui e confira a breve matéria com o Cortella a respeito.

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Medo constante de ser DEMITIDO!

Domingo à noite: o coração já começa a palpitar e um desânimo – aparente – ocorre quando você escuta aquela abertura do Fantástico. Ok! Amanhã, uma nova semana de trabalho a frente e você não sabe se irá sobreviver a mais essa. Na segunda, você chega ao trabalho já julgando que todos sabem que você em breve não estará por lá, que suas “entregas” já não são como antes. Até parece que está estampado na sua testa a informação: “vou ser demitido“.

Tudo fica pior quando seu gestor te chama, você sente calafrios, sente-se desconfortável e se a reunião for em uma sala fechada logo pensa que chegou o seu dia.

E assim, dia após dia, cria-se um sentimento de não estar indo bem, de não ser bom o suficiente, pensar que aquele e-mail sobre um simples assunto irá custar a sua cabeça.

E assim, dia após dia, cria-se um sentimento de não estar indo bem…

Mas afinal, que prisão mental é essa mesmo? Abaixo, algumas dicas de como superar este medo.

1. Entenda a origem do medo

Basicamente, o medo pode estar sendo originado por situações internas ou externas a você, esta última, são situações que fogem a sua reação.

Quando falamos de situações externas, o seu receio pode ser causado por uma situação real, que podem ser as temidas reestruturações, desligamentos regulares, mudanças na estratégia da empresa ou simples redução de quadro. Logo, pela sua experiência, você pode julgar e sentir que será demitido.

Nas situações internas, é aí que mora o perigo! A sua insegurança, maturidade e até ansiedade podem estar lhe sabotando. Você observa que ninguém está sendo demitido, que a rotina tem sido executada normalmente mas mesmo assim, você fica inseguro achando que será desligado, e isto sim, quando entra em exagero pode começar a expor com mais força as suas fraquezas, poderá te atrapalhar no decorrer das suas atividades.

Nas situações internas, é ai que mora o perigo!

O pior de tudo é que, caso não seja observada, esta é uma situação que irá evoluir de forma negativa para a sua carreira. Aumentará as chances de falhar nas apresentações em público, ao “defender” números, vendas de novos projetos e estudos. Enfim, o que mais foi abalado por este sentimento é a sua segurança, motivação e por fim, seu bem-estar no ambiente de trabalho. Falaremos um pouco sobre isto um pouco mais a frente.

2. Procure seu gestor

Você pode buscar ajuda através de uma boa conversa com seu gestor ou superior imediato. Para isto, recomendo identificar um dos dois momentos abaixo:

  1. Sinal verde: Se você sentir que possui um caminho aberto com seu superior, se sente confiança ou espaço tranquilo para uma conversa, dividir com ele o seu sentimento a qualquer tempo é uma boa dica! Se achar melhor, tente convidá-lo para almoçar ou para um momento fora do escritório e diga claramente que você está com receio de perder o emprego. Ele, por ser gestor e experiente, deve ir para um momento de feedback e poderá lhe passar dicas do seu comportamento e gerar mais segurança ou explicar pontos de melhoria.

…ir para um momento de feedback poderá lhe passar mais segurança.

  1. Sinal amarelo: Se você julga que não é seguro, que ele chega a ser grosso ou pode até cometer pequenos abusos no dia a dia, vá com calma! Tente se arriscar! Peça um momento na agenda do seu gestor, busque um momento formal, dentro da companhia. Comece perguntando quais são seus pontos positivos e depois quais itens a melhorar. Se a empresa possuir um programa formal de feedback é melhor ainda! Busque este momento. Pode ser que você tenha uma bela surpresa e deste ponto em diante irá se acalmar um pouco mais. Se preferir, tente antes sondar com pessoas próximas, de uma forma discreta, se seu gestor já deu opiniões sobre você.

3. Mesmo inseguro, siga em frente!

Autoestima é sempre bom, certo? Lembre que você é profissional. Manter o nível das suas entregas poderá fazê-lo sentir-se bem a medida que os dias passam. Lembre ainda que, continuar dando o seu melhor em seu emprego é uma estratégia boa e coerente para se reerguer e sentir-se mais seguro. Quem sabe, isto poderá até render uns bons elogios e ajudar a reerguer a sua autoestima! Então, mãos à obra!

4. Procure se desenvolver

Estamos falando de sentir-se seguro, certo? Algo muito útil é procurar cursos de desenvolvimento para ajudar a sua mente a ter novas ideias e assim, através de soluções criativas sentir-se diferenciado dos demais colegas de trabalho. Quem sabe, uma nova graduação ou colocar em prática aquele MBA que já algum tempo você estava de olho? A convivência com novos profissionais em um curso formal pode vir a ajudar a atualizar-se e trazer novas perspectivas em seu trabalho.

Tenho certeza que com novos conhecimentos e um pouco de criatividade, seu sucesso deverá afastar o medo de ser demitido.

5. Se for o caso, peça ajuda a um especialista!

Certa vez vi em um palestrante dizer em um evento, de forma cômica, sobre a síndrome do fantástico da globo. Na verdade, consistia em uma tristeza, um desânimo, ao ouvir a abertura do programa por saber que no dia seguinte, ou seja, na segunda, o profissional iria trabalhar.

Pense um pouco: seu medo constante de ser demitido pode na verdade ser ANSIEDADE e não ter causa alguma com o ambiente de trabalho. Se você sente suor, tonturas, tremor nas mãos, coração palpitando e isto ocorrendo ao dirigir-se ou durante o expediente de trabalho, é muito provável que você precise de ajuda.

…seu medo constante de ser demitido pode na verdade ser ANSIEDADE.

O pior disto é que, sua ansiedade, pode começar a revelar suas fraquezas e transmitir insegurança o que pode vir a prejudicar você. Portanto, informe-se! Procure um psicólogo ou um especialista no assunto para te ajudar. Dica: muito provável o RH da sua empresa possui algum psicólogo que pode te ajudar a esclarecer o que você sente e te encaminhar para um profissional especializado neste assunto. Pode ser que o seu problema seja apenas insegurança e através de terapia, você conseguirá vencer este medo.

O mais importante é:

Se puder te recomendar uma dica final eu diria: acredite em você! Esta sim é a dica mais coerente e que faz valer a pena para derrubar qualquer medo ou ansiedade! Não tenho dúvidas que você é capaz de continuar fazendo um grande trabalho.

Um forte abraço. Matheus Borges.